domingo, 29 de julho de 2012

FAPEMS denuncia Governo na OEA pelo empobrecimento dos aposentados.


FAPEMS denuncia Governo na OEA pelo empobrecimento dos aposentados

Publicado em26/07/2012

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Agindo de forma arrojada, a Federação dos Aposentados e Pensionistas do Mato Grosso do Sul efetuou uma denúncia gravíssima contra o governo brasileiro, acusando-o de descaso e omissão. A denúncia foi protocolizada no dia 18 de junho na Comissão Interamericana de Direitos Huma-nos da Organização dos Estados Americanos (OEA), cuja sede encontra-se em Washington/USA.
O presidente da FAPEMS, Alcides dos Santos Ribeiro, anexou documentos verídicos que compro-vam as discrepâncias existentes no Brasil, no que diz respeito à triste realidade dos aposentados e pensionistas que recebem benefício superior a um salário mínimo, e que, ano a ano, vêem sua renda reduzida pela inflação ou pelo reajuste insuficiente dado pelo Governo. Esse fato lamentável vem acentuando o desnível social no país, provocando o empobreci-mento de milhares de idosos.
“Não podemos ficar calados diante destas injustiças. O mundo agora vai saber das atrocidades que maltratam os aposentados. Espero que, mesmo que demore, que a OEA e as demais autoridades nacionais intervenham em prol da nossa gente”, disse Alcides. “Se continuar achatando assim, num futuro próximo, todos os aposentados do Brasil estarão ganhando apenas um salário mínimo”, prevê Warley Martins Gonçalles, presidente da COBAP. Além da FAPEMS, a denúncia internacional foi assinada pelo In-Pacto Instituto de Proteção Ambiental e pela COBAP.
Nos documentos enviados à OEA, a advogada Dagmar de Sant´Anna lembra que, ao maltratar os aposentados, o governo brasileiro fere artigos da própria Cons-tituição, em especial no que se diz respeito à dignidade humana e na igualdade perante a lei. O Brasil também afronta a Carta Democrática Interamericana, violando nitidamente os direitos dos aposentados, que sobrevivem hoje com migalhas. Acredita-se que, brevemente, a OEA deve solicitar respostas e atitudes concretas do governo, que dificilmente conseguirá camuflar a tortura que há décadas massacra milhões de aposentados.

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