terça-feira, 28 de setembro de 2010

As forças do amanhã

Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.
Nossas palavras influenciam à distância.
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.
Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.
Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.
A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.
Dirigentes arrastam dirigidos.
Administrados inspiram administradores.
Qual caminho nossa atitude está indicando?
Um pouco de fermento leveda toda a massa.
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.
Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.
Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.
Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.
O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar neles a idéia de que não é importante manter a palavra dada.
Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.
O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.
Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.
Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.
Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.
Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.
Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.
Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.
Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.
A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.
Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.
Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.
As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.
Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos. Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?
Por força da Lei de Causa e Efeito, que opera no Universo, recebemos o que damos.
Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.
Pensemos nisso.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim.

FELICIDADE

A felicidade aparece para aqueles que choram, que buscam e que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
Quando você busca, o futuro é importante, o objetivo é importante. E quando você não procura, o momento presente é tudo o que existe. Não existe futuro, então você não pode adiar, não pode dizer: serei feliz amanhã.

TREM DA VIDA



Há algum tempo atrás, li um livro que
comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma leitura extremamente interessante,
quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem,
cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes,
surpresas agradáveis em alguns embarques
e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e
nos deparamos com algumas pessoas que julgamos,
estarão sempre nessa viagem conosco :
nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade;
em alguma estação eles descerão e
nos deixarão órfãos de seu carinho,
amizade e companhia insubstituível...
mas isso não impede que, durante a viagem,
pessoas interessantes e que virão a ser
super especiais para nós, embarquem.
Chegam nossos irmãos,
amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio.
Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas.
Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas,
outros tantos passam por ele de uma forma que,
quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto,
somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles,
o que não impede, é claro, que durante o trajeto,
atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles...
só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado,
pois já terá alguém ocupando aquele lugar.
Não importa, é assim a viagem,
cheia de atropelos, sonhos, fantasias,
esperas, despedidas... porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível,
tentando nos relacionar bem com todos os passageiros,
procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando,
sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e,
provavelmente, precisaremos entender porque nós também
fraquejaremos muitas vezes e, com certeza,
haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos
em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros,
nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ...
acredito que sim. Me separar de alguns amigos
que fiz nele será, no mínimo dolorido.
Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos,
com certeza será muito triste,
mas me agarro na esperança que, em algum momento,
estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los
chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...
e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila,
que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos,
o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações
para aqueles que prosseguirem a viagem.

Autor(a) Texto: Silvana Duboc

O AMOR - O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

O desenvolvimento espiritual do ser humano passa por várias fases. Os instintos vão aparecendo no psiquismo para que possa haver a perpetuação e a sobrevivência das espécies.Com o tempo desabrocham outros elementos psíquicos, as emoções e demais componentes dessa complexa estrutura que ainda é pesquisada em nossos dias. Os instintos, assim, vão sofrendo a influência desses outros fatores que se desenvolvem no tempo, intelectualizando-o gradativamente.
Esse sopro evolutivo da alma a impulsiona sempre para o progresso, para a conquista de valores. É um caminhar sem fim em busca da perfeição. O desenvolvimento espiritual é longo e capaz de nos transformar em espíritos puros que gravitam em faixas inacessíveis à nossa compreensão humana. Assim que a consciência vem despertando gradativamente através de um processo de assimilação de experiências, com os respectivos registros no psiquismo. Esses mecanismos psíquicos o tornam cada vez mais aperfeiçoado, com mais elementos intrínsecos, que se inter-relacionam, produzindo um caldo de cultura cada vez mais sofisticado. É a consciência que traz em seu bojo todo o potencial passível de ser desenvolvido, de ser aprimorado. É como a bolota de carvalho, pequenina, mas contendo em sua estrutura todas as condições para que se constitua numa árvore frondosa e gigantesca. É a consciência inicial, que recebe, aos poucos, os elementos vivificadores da razão e do sentimento, como se fossem a seiva nutriente capaz de transformá-la no carvalho de operações cada vez mais complexas. Significa dizer que já se encontra no ser humano todo o potencial indispensável ao seu aperfeiçoamento.

A CONSCIÊNCIA DO AMOR

As maiores transformações da alma humana se realizam no desenvolvimento do amor, porque o amor é a essência-mãe, a essência geratriz da vida. Todos os outros elementos que se desenvolvem estão sob o abrigo dessa lei maior do universo, dessa "lei suprema da consciência", que comanda o destino dos povos e o destino das galáxias.

animalidade ------------> humanidade

Na medida em que se dilata o afastamento da animalidade, o ser humano assume, cada vez mais, dimensões espirituais mais elevadas e as energias que o compõem vão adquirindo frequências mais sutis e capazes de ajustá-lo às leis naturais.É a aquisição gradativa de elementos que desabrocham na área dos sentimentos. São forças instintivas que iniciam um processo de sensibilidade, de afetividade humana. O espírito se modifica e adquire elementos mais nobres sob o impulso de uma energia motriz de elevada transcendência: o amor em expansão.
Assim o amor-instinto dos selvagens vai se aprimorando sob o comando da razão nascente, e nessa conjugação razão afetividade o sentimento de amor vai se estruturando e arrancando o homem da animalidade, para elevá-lo à condição humana dos sentimentos mais burilados.

Texto extraído do livro "A educação dos sentimentos" - Jason de Camargo - Ed. Letras de Luz.

PARA REFLEXÃO!

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus...
Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. - isso não é uma corrente é uma reflexão!!!
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.


Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..
UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.
Que possas carregar as pessoas que amas, no colo, por todos os momentos da existência de vocês e que o relacionamento seja exemplo de fidelidade e cumplicidade!!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CLORETO DE MAGNÉSIO POR Dr Luiz Moura

O magnésio é de enorme importância no uso do dia a dia, todo mundo deveria tomar, porque os alimentos hoje estão pobres de magnésio. O motivo é simples demais, é que as plantas precisam muito do magnésio para respirar. O mecanismo clorofílico delas - isto é, a fixação do gás carbônico e eliminação do oxigênio - é o contrário do que nós fazemos. Na planta quem faz é a clorofila através do magnésio.
Acontece que o adubo químico que se usa hoje em dia é o NPK - nitrogênio, fósforo e potássio. Não se repõe o magnésio na terra. Antigamente - quando as cidades eram todas de casas que tinham fossa - o magnésio que é eliminado pelas fezes voltava para o lençol freático.
Mas hoje vai tudo para os rios e para o mar, havendo pauperização crescente de magnésio nas terras.
As duas funções mais importantes do magnésio são regular o metabolismo do cálcio no organismo e fixar cálcio onde deve haver e eliminar cálcio onde não deve haver. As calcificações na coluna, as calcificações nas articulações, as calcificações nas artérias, ocorrem por essa carência de magnésio. As calcificações nos rins, cálculos de oxalato de cálcio, ocorrem por falta de magnésio. Basta dar magnésio para o paciente que ele derrete esses cálculos renais, que não sejam os de urato e fosfato.
O professor Pierre Delbet, médico, usava o magnésio para lavar as feridas na guerra de 1914 a 1918, sem saber o porquê. Depois ele descobriu que o magnésio ativava também o Sistema Imunológico. A prova disso é que, na França, o mapa do câncer e o mapa do magnésio mostram que na metade sul da França terras têm muito magnésio e a mortalidade por câncer era de menos de 3,5% (três e meio por cento). E no norte da França, em que as terras são
pobres de magnésio, mais de 8,5% (oito e meio por cento) das pessoas morriam de câncer.
Na Itália é muito pior, a experiência é interessantíssima, devido a um decreto de um César válido até hoje. Muita gente morre de câncer sem saber por quê. No livro do professor Pierre Delbet “A Política Preventiva do Câncer”, ele mostra a incidência de câncer do norte até o sul da Itália. Por um decreto, ainda em vigor, de um imperador, de um dos Césares romanos, era proibido transportar o sal de uma região para outra para não encarecer o sal, a finalidade era essa. Acontece que por causa disso - e como o norte da Itália é muito rico em minas de salgema, sal da terra que tem só cloreto de sódio e zero em magnésio - a incidência de câncer varia de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento).
No centro da Itália, onde está a capital Roma, o povo já usa sal do mar. Mas, como tem mais poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de magnésio, 0,08% (zero vírgula zero oito por cento) de magnésio. A incidência de câncer cai para 4,5% (quatro e meio por cento). E no sul da Itália, por pobreza, o povo usa o sal que ele dá para o gado, que é um sal riquíssimo em
magnésio, mas que vira água, vira salmoura. Então eles usam tinas de madeira, na qual põem o sal, temperando a comida. É tradição deles. E, por causa disso, no sul da Itália a incidência de câncer não chega a 2% (dois por cento), pelo magnésio contido.
Sabe de onde vem o cloreto de magnésio que usamos aqui no Rio de Janeiro? É do sal
produzido em Cabo Frio, onde o cloreto de magnésio - que é altamente higroscópico - é retirado para o sal poder ser comercializado e ter mais valor.
Dosagem do uso do magnésio
Para preparar é a coisa mais simples: 20g (vinte gramas) ou duas colheres de sopa das rasas em 1 (um) litro de água. Se a pessoa não tiver nada, como suplemento alimentar, tomar 1 (uma) xícara das de cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver coluna com osteófítos (bicos de papagaio), artrose, tomar 2 (duas) xícaras das de cafezinho por dia dessa solução de cloreto de magnésio. No caso de cálculo renal, eu chego a dar 3 (três) por dia, quando os cálculos são de oxalato de cálcio.
Para lavar as feridas não se usa essa solução forte de 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro d’água. Usa-se uma solução que fica isotônica, 20g (vinte gramas) em 2 (dois) litros de água. Essa solução funciona melhor do que desinfetantes. Porque, além de funcionar como desinfetante, ela estimula o Sistema Imunológico no local.
E nos casos das verrugas?
As verrugas ocorrem por falta de magnésio. E devido a essa deficiência os vírus conseguem se multiplicar, criando verrugas.
E se o cloreto ficar úmido dentro do frasco?
Não tem problema, nenhuma importância, o sal não tem tempo de validade, o magnésio não tem tempo de validade, é eterno.
Cálculos renais
A falta de magnésio é que causa os cálculos renais de oxalato de cálcio. O cálcio se precipita e
se fixa ao ácido oxálico contido na batata, tomate, espinafre, etc., gerando os cálculos renais
de oxalato de cálcio.
Existem outros tipos de cálculos renais?
Existem os de uratos produzidos pelas carnes - principalmente vísceras - e os de fosfato, que provém dos legumes que têm fosfatos.
O Cloreto de Magnésio freia as metástases do câncer?
Não, isso, frear, eu não digo; mas eu digo, pelo menos retarda, como o professor Pierre Delbet provou no seu livro “A política preventiva do câncer”. O indivíduo - usando uma quantidade suficiente de magnésio a vida inteira - tem a possibilidade de ter câncer incomparavelmente menor do que quem tem carência de magnésio.
Há contra-indicação para o uso do Cloreto de Magnésio?
O único caso que existe é se a pessoa tiver insuficiência renal. Porque o magnésio em excesso se elimina pela urina. Agora se a pessoa não estiver urinando, aí pode passar de uma hipomagnesemia - que é o comum - para uma hipermagnesemia. Mas só se a pessoa não estiver urinando normalmente.
Dosagem correta do Magnésio
Por exemplo, uma coisa errada: o cloreto de magnésio vendido nas farmácias na dose de 33g (trinta e três gramas), se dissolver em 1 (um) litro de água pode ser laxante. Aí está realmente excessivamente concentrado, teria que ser 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro. Ou essas 33g (trinta e três gramas) devem se dissolvidas em 1 ½ (um e meio) litro de água.
Artigo escrito pelo padre Beno: O Magnésio Mágico:
http://www.caminhosdocorpo.pro.br/magnesio.htm
http://www.melnex.net/magnesio.doc
O IDEAL E O CLORETO DE MAGNESIO VENDIDO EM FARMACIAS DE MANIPULACAO.
Como elas vendem pacotinhos de 33 gr, dissolva em 1,5 litro (1,65 litro) de água, para que fique na concentração ideal.
Conforme ensina o Dr. Moura, 20 gramas por litro de água. Deixe na geladeira e tome de 1 a 3 xícaras de café (copinho descartável de café) por dia. (1 copinho descartável ~= 30 ml)
Dr. Moura recomenda: 20 gr para uso oral e 10 gr para uso tópico (lavar feridas, machucados etc).
NOTA:
A concentração ensinada neste artigo abaixo do Padre Beno, de 33 gr por litro e forte, por isso muitas pessoas achavam que tinham intolerância ao cloreto de magnésio.

sábado, 18 de setembro de 2010

Cadela Preta - finalmente se fez justiça!
Reconhecido dano moral coletivo pela morte da cadela Preta, de Pelotas
Um dos envolvidos no episódio que culminou com a morte da cadela Preta, em Pelotas, foi condenado hoje (11/8) ao pagamento de R$ 6.035,04 por de danos morais coletivos. A decisão unânime é da 21ª Câmara Cível do TJRS.
Na noite de 9/3/2005 uma cadela prenhe, conhecida pela população de Pelotas como Preta, foi amarrada ao para-choque do automóvel do réu e arrastada por metros até a morte. Na Ação Civil Pública ajuizada, o Ministério Público alegou que a prática cruel e selvagem marcou o íntimo de toda a coletividade. Defendeu a condenação do réu para o pagamento de R$ 6.035,04 por de danos morais coletivos (referentes aos R$ 5 mil pagos pelos demais acusados, acrescidos de correção monetária) a serem revertidos ao Canil Municipal da cidade. O pedido do MP foi negado pela Juíza da 5ª Vara Cível de Pelotas.
No recurso ao TJ, o Ministério Público defendeu que o fato causou profunda comoção social não apenas no âmbito local, mas também internacionalmente. Salientou que a ocorrência de condenação criminal do réu não elimina a possibilidade de indenização.
Em defesa, Alberto Neto relatou que aos outros acusados foi oferecida transação penal, benefício que lhe foi negado. Em razão disso, respondeu a processo penal, sendo condenado a um ano de detenção. Além da reprimenda judicial, frisou, houve aquela patrocinada pela mídia, além da perseguição pública.
Dano moral coletivo
Para o relator, Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, os valores atingidos pela conduta do réu dizem respeito a um mínimo de padrão civilizatório, onde se inclui o respeito à vida, inclusive quanto a animais próximos às criaturas humanas, não se podendo aceitar infligir-se a eles tratamento cruel. Salientou que a exibição pública da desintegração da cadela, apenas por diversão, foi o que chocou a comunidade. Destacou que o animal era figura conhecida da população local, porém, mesmo que assim não fosse, a violência dos fatos ofende aos sentimentos de compaixão e de piedade.
Apontou que a Alberto Neto tocou a iniciativa e execução da ação cruel. É por esse motivo, aliado à existência de antecedentes criminais, que não lhe foi ofertada transação penal, a exemplo dos demais acusados. Não foi houve, dessa forma, quebra do principio da isonomia.
Na avaliação do Desembargador Arminio, estão presentes três dos requisitos que configuram o dano moral coletivo (agressão de conteúdo significante, sentimento de repulsa da coletividade e fato danoso irreversível ou de difícil reparação). Enfatizou que quando o apelado fala em ter de se mudar de Pelotas, ou não poder mais frequentar a faculdade, está trazendo ao processo talvez a mais indicativa manifestação do dano extrapatrimonial coletivo: a expressiva agressão ao patrimônio coletivo e o consequente sentimento de repulsa.
Citou jurisprudência da Ministra do STJ Eliana Calmon e do TJRS pela possibilidade de configuração de dano moral coletivo.
Dessa forma, votou pelo provimento do apelo do MP, condenando o réu a pagar a indenização correspondente ao dano moral coletivo, fixado em R$ 6.035,04, considerada data da citação, atualizando-se dali em diante pelo IGP-M. Os Desembargadores Francisco José Moesch e Genaro José Baroni Borges acompanharam o voto do relator.
Apelação Cível nº 70037156205
Fonte: TJRS - Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul,http://www1.tjrs.jus.br/site/ 11 de agosto de 2010. Na base de dados do site www.endividado.com.br

Animais

Publicado por Maria Inês Mazzarello Lopes em 29 agosto 2010 às 0:16 em JORNAL ON LINE REDE BICHOS
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Cães abandonados nas ruas vivem em péssimas condições, com fome, com doenças, com sofrimento e expostos ao frio e à chuva.
© WSPA
Após oito anos tramitando no Congresso, foi aprovado ontem no Senado o
projeto de lei que cria a política nacional de controle de natalidade
de animais errantes por meio de esterilização, vetando definitivamente
a prática da execução de animais saudáveis em centros de zoonoses.A matéria, de autoria do deputado Affonso Camargo
(PSDB/PR), recebeu uma emenda do senador Sérgio Zambiasi (PTB/RS), que
amplia as possibilidades de métodos de esterilização de cães e gatos. O
projeto retorna agora à Câmara para análise da emenda que recebeu no
Senado, simultaneamente nas comissões interessadas. Caso não sofra
novas modificações, o PLC 4/2005 seguirá à sanção presidencial para se tornar lei.
Realidade atual no Brasil
Apesar da execução de animais saudáveis ser inconstitucional, a prática em centros de zoonoses é uma
realidade, com formas que variam entre injeção letal e câmaras de gás,
havendo registros de choque elétrico em locais mais precários.
Fazendo as contas desse método adotado hoje no país, enquanto um animal
é capturado pelas carrocinhas e recolhido para execução, dezenas de
descendentes daquele mesmo animal continuam a nascer em progressão
geométrica, perenizando o ciclo de sofrimento, abandono, fome e
maus-tratos. E como a taxa de natalidade é comprovadamente maior que a
taxa de eliminação, essa política governamental revela-se, ainda, mais
onerosa para os cofres públicos em longo prazo.
Além de um problema humanitário, trata-se de um grave problema sanitário.
Não vacinados, podem transmitir zoonoses e, quando morrem, suas
carcaças são depositadas em qualquer lugar como aterros, terrenos
baldios ou áreas de proteção ambiental, tornando-se focos de diversas
doenças e poluentes de lençóis freáticos.
As emendas
O PLC 4/2005 recebeu parecer favorável em todas as comissões em que tramitou, chegando ao plenário, onde recebeu na Mesa a emenda do senador gaúcho Sérgio Zambiasi.
Originalmente, a matéria previa apenas a possibilidade cirúrgica de esterilização. Zambiasi
justificou que, na época da iniciativa da proposta, a ciência não havia
sinalizado novas possibilidades. O senador se baseou na lei que já
vigora em seu estado. "Nossa lei não encerra outras formas de
esterilização. É o correto. Sabemos que as universidades estão
avançando rapidamente na possibilidade química de castração de machos,
por exemplo. Não podemos ignorar o que já se sabe e estreitar dessa
forma uma lei. Mais cedo ou mais tarde a castração química será uma
realidade. A ciência não caminha para trás", concluiu.
E seguiu com a seguinte redação: "O controle de natalidade de cães e
gatos em todo o território nacional será regido de acordo com o
estabelecido nesta Lei, mediante a esterilização permanente", excluindo
do texto a palavra cirúrgica,
o que causou apreensão entre pessoas da área que não estavam seguras a
respeito do método químico. Para sanar o problema, a emenda recebeu uma
subemenda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - um acréscimo ao
texto que garantisse o bem-estar do animal: "esterilização permanente,
cirúrgica ou não, desde que ofereça o mesmo grau de eficiência,
segurança e bem-estar ao animal".
Tudo isso deverá ser trabalhado na regulamentação da lei, que ocorre
nos 180 dias após a sanção presidencial, assim como toda a estrutura e
a fiscalização necessária para este fim. Outras importantes medidas de
controle também fazem parte do texto do PL, como a educação em guarda
responsável, programas de adoção, o registro e a identificação de
animais com microchip.
Fonte: http://www.wspabrasil.org/latestnews/2010/Aprovado-no-Senado-projet...