Quando
a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem.
A
imagem tem a ver com as nossas expectativas
e mais ainda com o que ela
"vende" de si mesma.
É
pelo resultado disso tudo
que nos apaixonamos,nos encantamos.
Se
a pessoa for parecida com a imagem que projetou
em nós, desfazer-se dela, mais
tarde, não será tão penoso.
Restará
a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito
tempo.
No
final, sobreviverão as boas lembranças.
Mas
se esta pessoa "inventou" um
personagem e nós acreditamos, virá
um processo mais lento: a
de desconstrução daquilo que achamos
que era real.
Milhares
de pessoas vivem seus dias aparentemente
numa boa, mas por dentro estão
"desconstruindo ilusões"
Ok,
é natural que, numa aproximação, a
gente "venda" mais nossas qualidades que
defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo:
muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso
e cleptomaníaco...Sou cheio de EUS!
Nada
disso, é a hora de fazer charme.
Uma
vez o romance engatado,aí
as defesas são postas de lado e a gente mostra
quem realmente é, nossas gracinhas, manias
e imperfeições.
Isso
se formos honestos.
O
desapego gera muito sofrimento,pois exige que reconheçamos que fomos seduzido
pór uma fantasia,que permitimos nos confundir.
Bom;
a ideia do texto é realmente fazer com que possamos sentir essa
realidade,que,alguém...se pós diante de nós e, fez com que ficássemos totalmente
envolvidos por um sentimento que num futuro quase que foi a causa de nossa
absoluta consumação pelo sofrimento.
Na
realidade é que a inteçao é fazer com que tenahamos a chance de refletir sobre
nossa própria postura dentro desse universo chamado relacionamento.
Devemos
estar atentos na questão de colocar culpa no outro que nos seduziu,no outro que
tem que nos fazer felizes,que o outro é nossa parte que faltava...
Temos
que amadurecer para conscientemente,compreender que se não tivéssemos tão
mascarados também, não teríamos depositados no outro absoluta certeza que ele
era perfeito!
Amar
e,estar bem com a pessoa que dividimos esse momento de nossa vida,(estar
amando)envolve muito mais de nós mesmos que do outro,temos um compromisso
conosco,de sentir que o bem do outro é nosso bem,e,principalmente exige
compreender que estar compartilhando com outro,é estar num aprendizado
constante! Texto:
Martha Prudêncio
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