Escrito por Enki - http://www.yogashala.org.br/tantra/item/38-os-chakras-e-os-nadis.html
A unidade básico do corpo, podemos dizer, são as células. Elas formam os tecidos, que por sua vez, formam os órgãos do corpo.
A células trocam energia entre si para que haja a manutenção da vida no corpo. A célula precisa de "energia livre" para exercer essa divisão, então ela utiliza uma fonte externa, ou como a ciência diz, "pega energia do meio". Através de observação espiritual, sabemos que essa energia livre é um campo eletromagnético de muito baixa intensidade, gerado durante os processos de trocas iônicas. Sendo as células as constituintes dos tecidos e esses constituindo órgãos, fica fácil perceber a grande variedade de densidade energética necessária para nutrir os tecidos de densidades diferentes existentes no corpo.
Nos momentos de trocas celulares, onde um átomo perde ou ganha elétrons, é gerado um campo eletromagnético de muito baixa intensidade. Assim, se um tecido apresenta células semelhantes, o campo eletromagnético também é semelhante entre si. Então os campos de densidade semelhantes se atraem e surge um fluxo de energias entre os dois, sempre buscando um caminho de menor esforço, para um melhor aproveitamento da energia.
Esses fluxos de correntes eletromagnéticas de muito baixa intensidade são os NADIS e são análogos aos meridianos, como são conhecidos na medicina chinesa.
Eles interconectam as regiões do corpo com semelhança eletromagnética a fim de promover energia instantânea para todos os processos celulares e, ao mesmo tempo, esses processos geram o campo eletromagnético de novo. É um sistema alimentado pela respiração, luz solar e alimentos sólidos e líquidos que ingerimos.
Essa conversão da energia pela respiração e alimentação gera resíduos e esses resíduos precisam ser exalados para fora do corpo, caso contrário ele entra em colapso. Assim, as trocas eletromagnéticas também geram um "resíduo". Esse resíduo é produto da má utilização da energia, do seu uso não otimizado.
O prana se movimenta intensamente pelo corpo e por causa de nossas variações emocionais a energia pode ficar mais concentrada em uma parte e menos em outra, pois quando possuímos um padrão emocional repetitivo, como a raiva, por exemplo, poderemos estar inibindo o fluxo bioenergético em uma região especifica do corpo.
Com o passar do tempo, esse padrão de desordem pode comprometer o processo de irrigação energética da região de tal forma que a região fica doente.
Como as nossas variações emocionais são grandes e em alguns casos intensas durante o dia, a energia captada pela respiração, pelo Sol e pelos alimentos estão sempre em movimento de "emergência", ou seja, sempre se direcionando para o ponto onde há maior desequilíbrio.
Ao mesmo tempo, o campo de energia se movimenta para tirar a energia daninha do corpo a fim de torná-lo equilibrado.
Ex.: Vamos supor que na base da coluna existam muitos nadis ou canais de corrente eletromagnética de densidades semelhantes, mas não iguais.
Eles produzem o "resíduo" que precisam ser eliminados. Então eles vão se "unindo", quase que colados ao ponto de parecem ser um só e percorrem uma mesma direção que é a de menor esforço, o caminho mais "ideal".
Ao saírem do corpo, esse "resíduo" é liberado e, pelas próprias interações das leis da física, parte dele é emanado e parte é atraída novamente para a "boca de despejo".
Isso ocorre num movimento "espiralado", mas essas partículas eletromagnéticas se atraem mutuamente, ou seja, giram uma ao redor da outra.
A "boca de despejo" se transforma em um centro de INTERFLUXO de energias. Ao mesmo tempo em que entra energia, está saindo.
Essa "boca de despejo" é o que chamamos de CHAKRAS e suas pétalas, nada mais são do que o nº de nadis que irradiam naquela região utilizada como "zona de menor esforço" para o lançamento de "resíduos".
Esse resíduo liberado seria o próprio campo eletromagnético ou como estamos acostumados a chamar, o prana, modificado pela nossa interação consciencial (pensamentos e sentimentos).
Esse campo que é emanado e que não é reabsorvido, forma uma capa ao redor do corpo e recebe o nome de DUPLO ETÉRICO ou CAMPO BIOELÉTRICO pelos espiritualistas. Esse duplo é todo o conjunto de manifestação prânica no corpo e sua existência é comprovada cientificamente pela FOTO KIRLIAN. Assim, fica claro que a foto KIRLIAN é a foto do duplo e não da AURA.
Existem vários fatores que fazem mais ou menos prana fluir no chakra, como por exemplo a alimentação, o ambiente físico onde você está, mas principalmente seus estados emocionais.
Quais as fontes principais de energia do corpo?
Respiração e calor (Sol) e, como não respiramos direito, precisamos de outras fontes como a dos alimentos para repor a energia que falta ou para suprir o campo eletromagnético defasado pela má respiração.
As práticas meditativas ou de visualização criativa são maneiras de equilibrar as emanações emocionais nos chakras e permitir o fluxo mais ordenado de prana no mesmo e nos proporcionando vários benefícios.
O hatha yoga também consegue esse resultado.
Crenças e mitos:
Os chakras não ficam fechados ou inativos;
Não giram para a esquerda exteriorizando e para a direita captando ou vice e versa; a energia entra e sai ao mesmo tempo do chakra, numa "via de duas mãos".
Não possuem cores. Essas são leituras emocionais associadas as percepções de quem a esta vendo. De fato, os chakras ou o duplo etérico lembram a emanação de calor vista num asfalto quente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário