Amigo, Geraldo!
Eu não sou doutor, nem o quarto ano do grupo tenho, mais vou lhe repassar o que apreendi sobre o amor e o que a escola não me ensinou.
1- Abra o caderno do teu coração, vasculhe os caminhos da inocência dos teus olhos, depois, pegue a "bassoura" e junte todas as máscaras do amor que viajam no teu coração, logo após pegue a pá e recolha as imagens da cara alheia, dos saltimbancos, principalmente aquelas que contêm promessas fugidias de amor eterno e de beijos múltiplos e jogue no lixo.
2- Agora pegue o “Veja” e limpe o teu coração direitinho, para ver aquilo que não se vê, quando estamos na avenida vazia da solidão pensando em marcar encontros.
3- Para que haja uma real limpeza em seu coração, pegue a enxada e capine o seu coração, agora que já sabe distinguir o joio do trigo, germine o amor a si mesmo, o autorespeito e a autoconsideração que cada um merece, mas não se esqueça que deve apreender identificar a tiririca no seu coração, vale dizer, conscientizar-se da sua existência e considerá-la parte da sua Vida.
Antônio Porfirio da Cunha
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