Às vezes, o homem chora de forma diferente... Porque ele sente o toque do “Amor Que Ama Sem Nome” em seu coração.Então, ele compreende as lágrimas de Jesus descendo sobre a aridez do deserto dos corações feridos.Compreende que há um Grande Amor inspirando-o na jornada...Sabe que o Invisível Imanente sopra o Vento do Espírito sobre os seus propósitos vitais... E reconhece o orvalho celeste descendo sobre as folhas dos seus sonhos.Percebe, com os sentidos espirituais, a florescência do Eterno em todos os seres. Sim, às vezes, o homem chora pelo Infinito... Porque sente saudades das estrelas.E, em seu coração, ele sabe que há outras consciências, extrafísicas, em vários planos de manifestação, interligadas na sintonia dos seus pensamentos e sentimentos.Ele sabe que elas vivem, algures, no Grande Coração do Todo.E mais: ele as sente no espaço entre as batidas de seu coração...Ele as escuta, em Espírito e Verdade, de formas sutis e admiráveis.Ele sabe que elas são leais e verdadeiras - e torcem para que sua jornada seja auspiciosa e generosa, cheia de Luz e Amor.Ele e elas respiram o Todo...E, outras vezes, o homem chora pela ressonância que o seu coração sente com outros corações – que também jornadeiam pela senda humana e consciencial.Ele os sente, mesmo à distância, e os reconhece como irmãos de ideais.Sabe que eles também lutam nas lides espirituais entre os homens da Terra.Sim, eles são seus irmãos de senda – e, como ele mesmo -, são outras estrelinhas em florescência na imensidão da vida...Ah, às vezes, o homem chora... Porque sente que há algo mais... Um Amor. Uma Luz.E, em seu coração, ele compreende...
P.S.:Às vezes, um essência espiritual desce aqui...Então, eu escrevo, de todo coração.E algo acontece... E eu sei lá o que.Só sei que há algo mais...Um Amor. Uma Luz.E isso não se explica, só se sente... Paz e Luz. - Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.São Paulo, 14 de dezembro de 2011.
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