Espécies como salmão e sardinha devem ser consumidos, pelo menos, uma vez por semana.
Por Renata Demôro
Uma dieta equilibrada e nutritiva pode prevenir doenças e evitar complicações como colesterol alto e hipertensão. Agora, pesquisadores da Dinamarca encontraram mais motivos para que os peixes façam parte de uma rotina alimentar saudável. O novo estudo do Statens Serum Institut, em Copenhagen, sugere que o consumo regular de peixes oleaginosos, como salmão, arenque, truta, cavala e sardinha, pode reduzir em 90% o risco de ataques cardíacos e derrames nas mulheres em idade fértil.
Publicado recentemente na revista científica “Hypertension: Journal of the American Heart Association”, o estudo envolveu 49 mil mulheres dinamarquesas, de 15 a 48 anos, cuja saúde foi monitorada durante oito anos. Entre as voluntárias, os cientistas descobriram que aquelas que não consumiam peixes oleaginosos pelo menos uma vez por semana apresentaram três vezes mais propensão para desenvolver complicações cardíacas. Durante o período do estudo, 577 voluntárias apresentaram doenças cardíacas e complicações cardiovasculares, como hipertensão e acidente vascular cerebral.
Ômega-3 é ainda mais potente para mulheres jovens
Os cientistas já conheciam os benefícios dos peixes oleaginosos para a saúde, como a prevenção de doenças cardíacas, redução de arrtimias e equlíbrio da pressão arterial. Mas o novo estudo indica que os benefícios do ômega-3, gordura poliinsaturada presente nesses animais, sejam ainda mais potentes para mulheres em idade fértil.
De acordo com Marin Strom, chefe da pesquisa do Statens Serum Institut de Copenhagen, o estudo mostra que, especialmente para as mulheres em idade fértil, comer peixes oleaginosos regularmente é muito importante para a saúde global. Os pesquisadores também notaram que mesmo as mulheres que comem peixes oleaginosos sem regularidade também contribuem para a proteção do coração.
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