2012.
O homem ainda é um menino
desenhando seus medos
usando o cotidiano de ponta a ponta
a seu bel-prazer.
Não vai mais além dos portões da alma.
Só quer experimentar novas sensações.
Faz feitos perigosos, pula etapas.
Que festa!
É um poderoso animal fatal.
Rompe afeições
sob o manto da ganância
e ruge violento.
Com a insegurança em movimento
desestrutura estilos românticos,
vive o momento, a globalização.
Só quer ser feliz.
O homem sabe que escolhe.
Então sugere polêmicas,
planta dúvidas, dívidas,
em todos os sentidos e com lupa.
Reconhece que tudo é fase
mas repete erros.
Se não planta dores amplia.
Assim se supera.
Canta com o sentimento
mas familiariza-se com o batidão.
Quer alcançar a perfeição
sem trabalhar, exatamente,
em função do amor.
Quando encara uma poesia,
uma crônica extrema,
diz que não tem tempo
para o sofrimento,
que é preciso viver, ir longe,
comprometido com os resultado$,
com as associações
com as quais está envolvido,
não com conteúdos.
Adapta-se à falta de transparência,
de ética, de segurança,
de saúde, de educação,
cada vez mais valorizados,
cada vez mais exigidos,
cada vez menos implantados,
mais esquecidos.
Poucos decidem o futuro de muitos.
E não me venham com um...
Relaxa, por favor.
Corporações de grande porte
é que avaliam as necessidades,
as realidades,
de acordo com as suas conveniências.
Isso dura o ano inteiro,
ano após ano.
Uma soma de compactuados.
E no final do ano faz confraternizações,
entre necessidade$ e marcas forte$,
devidamente patenteadas, claro.
E entre essas ilusões e as desilusões
vai vivendo num teatro de fantoches.
Rí quem pode
exalando um...
Chore quem quiser.
Que em 2012 cada um de nós
empregue seus esforços
em extirpar todo mal que devora.
Cecília Fidelli.
Visite o blog Reviragita Poesia.
O homem ainda é um menino
desenhando seus medos
usando o cotidiano de ponta a ponta
a seu bel-prazer.
Não vai mais além dos portões da alma.
Só quer experimentar novas sensações.
Faz feitos perigosos, pula etapas.
Que festa!
É um poderoso animal fatal.
Rompe afeições
sob o manto da ganância
e ruge violento.
Com a insegurança em movimento
desestrutura estilos românticos,
vive o momento, a globalização.
Só quer ser feliz.
O homem sabe que escolhe.
Então sugere polêmicas,
planta dúvidas, dívidas,
em todos os sentidos e com lupa.
Reconhece que tudo é fase
mas repete erros.
Se não planta dores amplia.
Assim se supera.
Canta com o sentimento
mas familiariza-se com o batidão.
Quer alcançar a perfeição
sem trabalhar, exatamente,
em função do amor.
Quando encara uma poesia,
uma crônica extrema,
diz que não tem tempo
para o sofrimento,
que é preciso viver, ir longe,
comprometido com os resultado$,
com as associações
com as quais está envolvido,
não com conteúdos.
Adapta-se à falta de transparência,
de ética, de segurança,
de saúde, de educação,
cada vez mais valorizados,
cada vez mais exigidos,
cada vez menos implantados,
mais esquecidos.
Poucos decidem o futuro de muitos.
E não me venham com um...
Relaxa, por favor.
Corporações de grande porte
é que avaliam as necessidades,
as realidades,
de acordo com as suas conveniências.
Isso dura o ano inteiro,
ano após ano.
Uma soma de compactuados.
E no final do ano faz confraternizações,
entre necessidade$ e marcas forte$,
devidamente patenteadas, claro.
E entre essas ilusões e as desilusões
vai vivendo num teatro de fantoches.
Rí quem pode
exalando um...
Chore quem quiser.
Que em 2012 cada um de nós
empregue seus esforços
em extirpar todo mal que devora.
Cecília Fidelli.
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