Um canto limpo e aconchegante previne de infecções de pele a intoxicações. Então, mãos à obra!
Na Pré-História, habitação segura era sinônimo de uma caverna que abrigasse a família e que a protegesse de predadores e intempéries. Ao que tudo indica, os hábitos de higiene e cuidados com saúde não eram de praxe. Diante desse panorama, não é de espantar que a expectativa de vida fosse curta: 20 anos em média. Mais de 2,5 milhões de anos depois, o cenário mudou. Avanços como os raios X, penicilina e coquetéis contra o vírus da aids e o simples ato de lavar as mãos vieram para impulsionar nossa longevidade. A preocupação com o bom funcionamento do organismo passou a fazer parte da rotina e cada novidade medicinal serviu e ainda serve como guia. É um processo de constante adaptação.
Além do zelo com o corpo e a alimentação, o ambiente à nossa volta também pode ser determinante para um dia a dia longe de doenças. Pode não parecer, mas adaptações sutis em cada cômodo da casa fazem uma grande diferença nesse quesito. De produtos de limpeza à decoração do banheiro, selecionamos seis substitutos inteligentes e mais saudáveis para as atividades cotidianas dentro do lar. Porque, acredite, mesmo com a tecnologia disponível hoje, se ainda morássemos em cavernas inóspitas, nossa qualidade de vida estaria muito aquém do aceitável.
TECNOLOGIA ANTIBACTÉRIA
Já pensou em viver em uma casa livre de germes? Esse dia está mais perto do que a gente imagina. Produtos, desde utensílios de cozinha até assentos sanitários, já têm garantia antimicrobiana, com princípios ativos que eliminam até 99% dos micro‑organismos presentes na superfície. A tecnologia evita a proliferação de micróbios, formação de bolores, cheiros desagradáveis e manchas. É vitalícia e não deixa os malfeitores resistentes. Outra novidade que acaba de chegar às lojas é a tinta antibactéria, que em até 24 horas extermina todos os micróbios. Mas as paredes devem ser repintadas de dois em dois anos.
QUARTO: ESPANADOR POR ASPIRADOR DE PÓ
Atchim! Quem nunca sofreu com os efeitos do pó? “Ele é composto de resíduos de insetos e proteínas do trato intestinal de ácaros”, explica João Negreiros, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). Essa dupla é a causadora da rinite irritante. Mas há outros venenos domésticos. Quer um exemplo? Basta uma parada em um posto de gasolina para nos tornarmos veículos de partículas de chumbo, que, em casa, se juntam à poeira domiciliar. “A exposição diária a ela pode causar intoxicações e até câncer”, diz Negreiros. Por isso, aposente o espanador, que só espalha essas partículas nocivas, e use o aspirador seguido de um pano úmido.
LAVANDERIA: PRODUTOS DE LIMPEZA CONVENCIONAIS POR NATURAIS
Exagerar no uso de produtos de limpeza não deixa a casa mais limpa. Aliás, pode até fazer mal. “eles possuem toxinas que causam problemas respiratórios e infecções na pele”, conta Faradiba Sarquis, presidente da Asbai no Espírito Santo. De acordo com as normas da agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa), itens da área de serviço como amaciante e lustra-móveis são classificados como de baixo risco. Mas isso não impede que o corpo reaja a seus compostos. Uma revisão de estudos feita pelo Centro de Pesquisa em Epidemiologia Ambiental, na Espanha, afirma que eles aumentam os risco de doenças como a asma. Veja abaixo como substituir esses produtos por soluções caseiras.
RECEITAS DA VOVÓ
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos recomenda o uso de produtos caseiros. Saiba como utilizá-los.
Vinagre branco…
…ajuda a remover manchas de tapeçaria, ferrugem e limpa o banheiro. Basta diluí-lo em água
Bicarnonato de sódio…
…age como desengordurante. Misture-o com um pouco de água quente ou álcool
BANHEIRO: AZULEJOS BRANCOS POR COLORIDOS
A decoração de interiores dita que ambientes claros parecem mais espaçosos. Assim, na hora de fazer o projeto do banheiro, que geralmente não é um cômodo muito grande, dá-lhe azulejos brancos e espelhos. “Essa combinação de superficies refletivas interfere na qualidade de visão e gera desconforto”, adverte Danielle Lumi Miura, oftalmologista do Hospital Medicina dos Olhos, em São Paulo. O problema é ainda mais sério com pessoas que sofrem de doenças como a catarata.
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