A Secretaria de Educação Básica do MEC (Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, publicou nesta quinta-feira (20) em seu twitter pessoal que o órgão desistiu da proposta de aumentar o ano letivo nas escolas brasileiras. Maria disse na web que "após reunião" realizada na última terça (18) "com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores", não haverá aumento dos dias letivos de 200 para 220.
A secretaria afirmou também que ficou decidido por consenso que o aumento do tempo de aula nas escolas brasileiras será feito através da carga horária diária. Também pela rede social, Maria do Pilar Lacerda adiantou que "para começar" todas as escolas do país devem ganhar "no mínimo" uma hora por dia em tempo de aula. Assim os alunos teriam cinco horas de ensino em vez de quatro, atual carga horária.
O Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC. Hoje, 15 mil escolas já tem jornada ampliada através do Mais Educação. Atualmente, o ano letivo tem 200 dias, com carga horária de 800 horas. O aumento de quatro para cinco horas diárias, por exemplo, ampliaria a carga horária para mil horas. Em alguns países da Europa, Ásia e até mesmo da América Latina, a jornada chega a 1.200 horas anuais, como no México, ou 1.100 horas, como na Argentina.
No entanto, um estudo divulgado pelo próprio MEC no último dia 21 de setembro dizia que o aumento do ano letivo traria menos impacto nas contas do governo, uma vez que não seria necessário ampliar o espaço destinado às aulas dentro das escolas, de acordo com o realizador do estudo, Ricardo Paes de Barros, da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), da Presidência da República.
http://www.ejornais.com.br/jornal_folha_vitoria.html
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