segunda-feira, 6 de agosto de 2012


CAMINHO DO BEM
Texto do livro Aflições da Alma
Os que seguem o caminho do mal, a morte do corpo os conduz as zonas sombrias do padecimento, cercadas pelos fios da avareza que eles mesmos teceram. 
Perturbados, não encontram forças para se libertarem. E no momento em que o íntimo é tomado pelo súbito frio, o pavor do abandono e da solidão os leva aos crivos sombrios, em companhia dos que no mundo praticaram atividades criminosas. Os erros voluntários e criminosos do passado, no túmulo tornar-se-ão tormento consumidor, e como mendigos da inquietação cavam poços abismais do padecimento torturante. Quando sentem as labaredas do remorso queimar-lhes as entranhas, estampam nos rostos penosa expressão de amargura e dor. Arrependidos suplicam pelo amor de Deus, absolvição...
Os desastres morais de vidas anteriores de reparação difícil, depois do túmulo, envolvem lhes em forças de padrão vibratório das mais inferiores.
Vítimas de lembranças dolorosas de outros tempos, afundam no lamaçal das falhas, e o sentimento acentua-se de maneira terrível, obrigando-os a suplicar Clemência ao Pai Misericordioso.
Os amargos padecimentos são consequência dos caprichos que alimentaram durante a vida. Em virtude da ignorância não deu a merecida atenção às advertências salutares tendentes a modificar lhes a conduta. Somente rogam pela assistência salvadora, quando reconhecem que a prece irriga-lhes o coração. A paz e a serenidade oferecem lhes a certeza de que a elevada vibração é a "capa acolhedora" para os que esperam no vale das sombras, pela compaixão dos mais Evoluídos. 
Desorientados, com o novo recomeço, deparam-se com os próprios anseios. "Vêem os que amam vindo ao seu encontro, e ao correr para abraçá-los se conscientizam de que já não pertencem ao mundo dos vivos. Com os vigorosos laços de estreitas amizades, vivos na memória, não percebem os braços acolhedores dos irmãos espirituais estendidos em suas direções peregrinam pelas regiões sombrias, e se ajuntam a grupos atolados em martírio, com pensamentos impuros aferrolhando lhes os cérebros de forma torturante". Tomados pela profunda sensação de deserto e intraduzível tristeza. Com medo da solidão, a inquietação da consciência, penitencia-os a se acotovelarem em cubículos. 
O amparo dos Divinos Mensageiros é o "agasalho" que lhes aquecem. De coração embrandecido, acalentam a esperança de conhecer o caminho evolutivo. Contemplam o sublime lampejo dos lampadários Celestes, iluminando o lado risonho da Vida Maior. 
Autora Rozalia Pereira Nakahara
Espírito Willian Eduardo
Paz e Luz no seu coração


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