"Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais
complexos, se revestem de um "halo energético" que lhes corresponde à
natureza."
Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual
motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível
que todas as agregações celulares emitem radiações e que essas radiações se
articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que
podemos nomear por "tecidos de força", em torno dos corpos que as
exteriorizam.
Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos
mais complexos se revestem de um "halo energético" que lhes
corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente
enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se
ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da
personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas
espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica
eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a
com com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira
mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo
dos objetos e das metas que demanda.
Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e
mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo
tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição
irregular em que configura, valendo por espelho sensível em que todos os
estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as idéias
se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança,
como no cinematógrafo comum.
Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos,
atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos
todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e
escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.
Fonte:Evolução em Dois Mundos - XVII - André Luiz (Chico
Xavier e Waldo Vieira) - FEB
CAMPO DA AURA - Articulando, ao redor de si mesma, as
radiações das sinergias funcionais das agregações celulares do campo físico ou
do psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria
aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam as
irradiações que lhe são peculiares.
Evidenciam-se essas irradiações, de maneira condensada, até
um ponto determinado de saturação, contendo as essências e imagens que lhe
configuram os desejos no mundo íntimo, em processo espontâneo de
auto-exteriorização, ponto esse do qual a sua onda mental se alonga adiante,
atuando sobre todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a
atuação de todos os que se lhe revelam simpáticos.
E, desse modo, estende a própria influência que, à feição do
campo proposto por Einstein, diminui com a distância do fulcro consciencial
emissor, tornando-se cada vez menor, mas a espraiar-se no Universo infinito.
Fonte:Mecanismos da Mediunidade- X - André Luiz (Chico
Xavier e Waldo Vieira) - FEB
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