domingo, 30 de dezembro de 2012


A GLÂNDULA TIMO
No centro do peito, atrás do osso onde as pessoas tocam quando dizem 'EU', existe uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, "thymos " significa energia vital. Será preciso dizer mais?
Sim, é preciso dizer algo mais ... Porque o timo continua sendo um grande desconhecido. Ela cresce quando estamos alegres e se encolhe pela metade quando estamos estressados e mais ainda quando adoecemos.
Se somos invadidos por micróbios ou toxinas reage imediatamente produzindo células de defesa.
Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos.
Amor e ódio a afetam profundamente.
Os pensamentos negativos têm mais poder sobre ele que os vírus e bactérias.
Como essa atitude negativa não existe de forma concreta, o timo tenta reagir e enfraquece diante da luta contra o invasor desconhecido e abre espaços para sintomas de baixa imunidade, como herpes.
Uma baixa autoestima é o que mais enfraquece a defesa orgânica e é o que mais afeta a glândula TIMO, além de encolher e abrir buracos em sua aura. A melhor defesa energética, a mais eficiente proteção espiritual é uma AUTOESTIMA ELEVADA. Faça terapia, invista no autoconhecimento, ore muito e tenha fé em Deus e em si mesmo. Recuse necessidade de ser aceito, aceite-se a si mesmo independente do meio ambiente social tão medíocre e patológico.
Em compensação os pensamentos positivos conseguem ativar todos os seus poderes, lembrando que a fé remove montanhas, ou seja, remove egos e sentimentos negativos.
Um teste de pensamento.
Este simples teste pode demonstrar essa conexão.
Una o seu polegar e o dedo indicador na posição de 'ok', pressione com firmeza e peça a alguém para tentar abri-los enquanto você pensa * estou feliz. *
Em seguida, repita com o * pensamento * Eu sou infeliz.
A maioria das pessoas manteve a força do dedo com o pensamento feliz e enfraquece quando você pensa que é infeliz.
Acontece que, se você quiser, você pode exercitar o timo para aumentar sua produção de riqueza e felicidade.
Na parte da manhã ao levantar ou à noite antes de dormir:
a) - Em pé, joelhos levemente dobrados (a distância entre os pés deve ser o mesmo ombro). Coloque o seu peso em toda sola do seu pé mas sobre os dedos e não sobre o calcanhar e mantenha todos os músculos muito relaxados.
b) - Feche qualquer uma das mãos e começar a tocar continuamente com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo, assim uma forte e duas fracas. Siga fazendo isso de 3 a 5 minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração em toda a região torácica.
O exercício estará atraindo o sangue e a energia para o timo, fazendo-a crescer em vitalidade e também beneficiando o pulmão, coração, brônquios e garganta.
Ou seja, enchendo o peito de algo que era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se tornar corajoso, calmo, nutrido emocionalmente como um abraço.
Se ficou complicado entender o exercício, pois aqui não temos imagens, faça uma massagem lenta, mas vigorosa de 3 a 5 minutos com as pontas dos 5 dedos da mão ao mesmo tempo em cima do timo diariamente. Isto o fara sentir-se bem, com mais saúde e alegria a médio prazo. Não espere resultados para ontem, persevere.
via Ayurveda Tibetano no Facebook - editado por Tio Dalton no News Consciencial - www.consciencial.org
PERDOAR
Como diz William Young no livro A Cabana: “Perdoar não significa esquecer. Significa soltar a garganta da outra pessoa”. Não estabelece um relacionamento nem amizade, mas liberta você de algo que iria destruí-lo e iria acabar com sua alegria e capacidade de amar de maneira integral e aberta.
Perdoar e esquecer são coisas diferentes. Ao perdoar, você tem memória dos acontecimentos dolorosos, mas não tem mais sentimentos negativos relacionados a esses acontecimentos. Você não fica prisioneiro de seu passado. E, deixa de ser vítima de quem lhe prejudicou.
O perdão não exige que você confie naquele em quem perdoou. Você o liberta do julgamento, mas, se não houver uma verdadeira mudança, nenhum relacionamento verdadeiro pode ser estabelecido. Para perdoá-lo, você não precisa conviver com ele.
Se essa pessoa, porém, realmente se arrepender e mudar a mente e o comportamento, poderá acontecer a reconciliação e até ao milagre da confiança restaurada.
Mesmo que ache impossível perdoar, compreenda que ao sentir mágoa e desejo de se vingar, você é seu próprio inimigo. Você está batendo em você mesmo, se torturando.
É difícil perdoar quando você reage agindo da mesma maneira, revidando as provocações, as discussões e magoando quem lhe magoou. Quando alimenta pensamentos rancorosos, você alimenta tensões, ansiedade e se torna infeliz. É isso que deseja para você?
Com certeza não. Você deseja paz de espírito e ser mais feliz, não é?
Então, para superar essas emoções destrutivas, cultive a tolerância e paciência.
Lembre-se que você cria seu próprio mundo como o que pensa, fala e faz. Assim, compreenda que ao criar dor para alguém, você está criando sofrimento e inquietude para si mesmo.
Contemple por alguns instantes:
Ao guardar mágoas e ressentimentos, como fica seu coração? Fica leve ou oprimido?
Você se sente alegre ao sentir ódio e raiva por alguém?
Você acha que o outro que você não perdoa, se importa com seu sofrimento e dor?
Com a raiva e o descontentamento lhe queimando por dentro, você sente entusiasmo no seu dia a dia?
Você é saudável?
Ainda que o outro tenha errado e lhe causado sofrimento, não permita que a raiva e a dor lhe impeçam de perdoá-lo.
Lembre-se que você não pode perdoar se guarda antigos rancores na memória e fica remoendo isso em sua mente. Se quiser perdoar, precisa desapegar-se de suas velhas mágoas e rancores.
O perdão é uma virtude que precisa ser cultivada por muito tempo. Não acontece facilmente ou rapidamente. Você precisa de força interior e vontade de se libertar. Comece agora essa purificação interior.
*DA

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Palavras de Baruch Espinoza -nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.
Continuam verdadeiras e atuais até a data de hoje.

Se Deus tivesse falado
“Pára de ficar rezando e batendo o peito!
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste
e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres,
de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos
que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei;
essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida,
que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho,
nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.
Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar,
de amar, de existir.
Assim, se não há nada,
terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste...
Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada,
quando agasalhas tua filhinha,
quando acaricias teu cachorro,
quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem.
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?...
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo,
e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro...
aí é que estou,
batendo em ti.
Baruch Espinosa (Filósofo-pensador (1632-1677)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A verdadeira história do Natal
A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus. Conheça o bolo de tradições que deram origem à Noite Feliz
por Texto Thiago Minami e Alexandre Versignassi
Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.
Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.
Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia ideia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito. Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.
Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.
Outra contribuição do norte foi a ideia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.
Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele. E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.
Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente. Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles. No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal. E ele virou o presenteador oficial da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois. Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.
Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.
Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo. A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.
Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico. Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo. As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.
A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas. Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder. As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas. A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta. Mas o Natal não estava completamente a salvo. Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas. Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681. O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell. Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.
Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia. Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal. Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.
Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19. Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial. Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal da Xuxa, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.
Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa. Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta. Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam. Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica. O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum. Nascia o Papai Noel de hoje. Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola. A campanha foi sucesso imediato. Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal. Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.
Para saber mais
Religions of Rome - Mary Beard, John North; Cambridge, EUA, 1998Santa Claus: A Biography - Gerry Bowler, McClelland & Stewart, EUA, 2005www.candlegrove.com/solstice.html - Como várias culturas comemoram o solstício de inverno.

AO AMADURECER - MARTHA MEDEIROS
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. 
Estamos todos no mesmo barco. 
Há no ar certo queixume sem razões muito claras. 
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. 
De onde vem isso? Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: 
"Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento". 
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho. 
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. 
Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. 
Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. 
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". 
Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. 
As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento

domingo, 23 de dezembro de 2012


Estou aqui para desejar a todos vocês um Natal alegre,cheio de amor,harmonia e perdão e que o Ano Novo seja repleto de realizações na vida de todos vocês e de seus familiares, que neste ano reine a paz, o entendimento entre as pessoas, que sejamos mais otimistas e o amor faça parte de nossa caminhada neste ano, que me parece será de mudanças, mudanças essas que teremos que estar atentos para nos tornarmos seres melhores,Deus nos oferece a todo momento essa oportunidade e muitas vezes deixamos passar por sermos prepotentes, egoístas e acharmos que somos superiores, que temos poderes para lubridiar nossos irmãos,mentir, invejar, trapacear.Que neste ano tenhamos menos decepções com quem compartilhamos nossa vida.Que exista mais respeito entre as religiões,pois muitas vezes me preocupo com atitudes de certos "religiosos" que acham que sua religião é a certa e se achando no direito de recriminar seus irmãos por suas crenças.Vamos respeitar mais,amar mais independente de crenças.Todos somos irmãos perante a Deus e Ele ama todos de maneira igual sem preconceito.Então não vamos usar o nome de Deus e fazer tudo errado.Por que no momento que somos radicais a ponto de dizer é assim e ponto já estamos sendo prepotentes.
Que venham as mudanças e que nós tenhamos paz no coração para aceitá-las e tentar fazer o certo,pelo menos vamos tentar.E Papai do Céu estará sempre ao nosso lado para auxiliarmos,basta a gente aceitar.
Sintam-se abraçados!
Enecí
Porque as Pessoas Ficam Tristes no Natal
Já chegava o final do ano, e as pessoas já traziam nos olhos aquele ar de imenso cansaço de quem vê mais um tempo se fechando na própria vida. 
A menina tinha aquela estranha argúcia das crianças, para quem alguns detalhes da vida nunca passam despercebidos. 
- Vó? 
- Oi! 
- Por que as pessoas ficam tristes no Natal? 
A Vovó estava tomando se café, e quase engasgou com a pergunta. Essas conversas a gente sabe como começam, mas como vão terminar... 
- Por que você esta perguntando isso, meu bem? 
- Porque eu vejo, Vovó. No Natal, parece que só tem gente feliz dentro da televisão. 
Mal pode conter o riso, da inteligência vivaz daquela menina. 
- Sabe, querida, acho que as pessoas confundem um pouco as datas. 
- Como assim? 
- Algumas pessoas confundem o Natal com o Dia de Finados. Você sabe o que quer dizer o Dia dos Mortos? 
Olhou para ela com aquela cara de mais ou menos. 
- No dia de Finados, lembramos das pessoas que não estão mais aqui nessa dimensão com a gente. Visitamos, levamos flores e conversamos com essas pessoas que moram em nossos corações, mesmo tendo partido de nosso convívio. 
- Você vai visitar o Vovô no dia dos Mortos, não é, Vovó? 
- Sim, meu bem, eu vou fazer uma visita para ele em meu coração. Converso, conto as novidades e fico com saudades das conversas que eu tinha no alpendre com seu avô.
- Por que você não vai ao cemitério, como todo mundo? 
- Porque eu combinei com seu avô que iria encontrá-lo aqui na varanda, no alpendre, no pomar, nos lugares em que o nosso amor ainda está lá, vibrando, como uma música ... 
A menina era curiosa mas não inconveniente. Percebeu que a Vovó estava muito emocionada e não queria vê-la chorar. 
A Vovó, como sempre, adivinhou seus pensamentos. 
- Pode continuar perguntando as coisas, meu bem... A Vovó se emociona um pouco mas aguenta o tranco... 
- Vó? 
- Oi!? 
- O que tem a ver o Finados com o Natal? 
- Algumas pessoas ficam tristes no Natal porque se lembram dos entes queridos que não estão mais ali. Olham para as mesas, as comidas, a árvore de Natal e só conseguem lembrar de festas antigas, onde a casa estava cheia, os filhos eram pequenos e a vida era mais simples. Vai passando o tempo e as pessoas ficam com essa coisa, essa doença de fim de ano que se chama Antigamente-que-o-Natal-era-bom, e ficam suspirando na mesa com saudade de outros tempos, outras épocas. Isso que é um Natal-Finados, meu bem. Um Natal em que as pessoas ficam todas tão preocupadas com as perdas que não notam o encanto das crianças com o Papai Noel, nem a graça de mais uma ver reunir os vivos e aproveitar quem está ali em vez de pensar em quem partiu. 
- E por que as pessoas tem saudade no Natal e não no dia de Finados? 
- Acho que porque as pessoas acham feio ter um dia para a tristeza, meu amor. Acham que devemos ter datas só para alegria. Mas até o Carnaval tem a Quarta-Feira de Cinzas para a gente ficar triste... 
A menina coçou a cabeça, o que era sempre um sinal de que iria desfechar uma daquelas perguntas sem resposta que a Vovó temia. 
- Mas, Vó? 
- Fala... 
- Por que as pessoas tem que ficar felizes no Natal? 
Pronto. Inverteu a pergunta, pensou a Vovó. 
- Você falou que as pessoas só ficam felizes na televisão. 
- Isso. 
- Bem, minha querida, tem uma alegria de plástico na televisão. Uma alegria de Loja de Departamentos que não tem nada a ver com o Natal. Isso também deixa as pessoas muito tristes.
- Por que? 
- Porque elas olham aquelas pessoas rindo, as famílias numerosas e felizes, as mulheres magras e maravilhosas, os homens lindos e seguros de si, envolta de Papais Noel gordos e sorridentes e pensam: os outros tem um Natal muito melhor do que o meu... 
- E para que serve isso, Vovó? 
- Para vender coisas, querida. Para as pessoas confundirem o Natal com os presentes, o que também é uma bobagem. Dessa vez foi a Vovó que coçou a cabeça. 
- Pituca? 
- Oi! 
- Sabe, tem gente que nem lembra que o Natal comemora o nascimento de Jesus. Olham para o Presépio e acham que é um enfeite folclórico, com uma criança cercada de vacas e ovelhas. As pessoas perderam o sentido de Natal, meu bem, por isso não sabem mais se ficam alegres ou tristes nessa época. E você sabe qual uma das maiores graças do Natal, meu bem ?. 
- Qual? 
- Esperar por ele. É uma delícia esperar pela festa. 
- Mas... 
- O que? 
- Eu vou ter que esperar muito? 
- Não. O Natal já está bem pertinho.. 
- Mas... 
A Vovó olhou com cara de que não-tem-mas-nem-meio-mas. A menina entendeu. Mas não deixou a velha senhora sem uma última pergunta. 
- Vó? 
- Oi! 
- Quando você morrer, meu Natal vai ficar triste? 
A Vovó aconchegou a menina, que já tinha algumas lágrimas querendo sair. 
- Você vai ficar feliz, pois o amor que a Vovó sente por você vai estar vibrando, como uma música, envolta da árvore. É lá que eu vou te encontrar, combinado? 
- Combinado.
A menina teve uma estranha sensação, como se um rena tivesse passado pela janela. 
Devia ser um sonho de Natal.
*Desconheço a autoria - recebi por e-mail.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Almante
O homem entrou na farmácia, dirigiu-se ao balcão e pediu :
- Quero um almante.
O farmacêutico gentilmente perguntou :
- Um almante ? O senhor quer dizer... um calmante?
- Não. Eu disse um almante mesmo.
- Pode me dizer o que o senhor está sentindo?
- Não sinto nada. Esse é o problema. Quero um remédio que me devolva a alma.
O farmacêutico exclamou :
- A alma?!
- É!
Então, o farmacêutico deu a volta ao balcão, aproximou-se do homem e deu-lhe um abraço de longos segundos.
Depois do abraço o homem olhou sorrindo para o farmacêutico e disse:
- Funcionou! Já me sinto melhor. Que remédio é esse ?
- O abraço. O abraço é uma transfusão de alma.
- Quanto custa ? - o homem perguntou ainda sorrindo.
- Um abraço não tem preço.
- Obrigado! O senhor tem uma alma boa.
Dilan Camargo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Foto famosa de uma das múmias Chachapoya, povo rival dos Incas.

A história do povo Chachapoya, por si só, já é fascinate. Eram considerados os "guerreiros das nuvens", pois cultivavam suas plantações em grandes altitudes. Há relatos, também, de que eram belo, altos e possuíam a pele mais clara. 

Apesar de terem construído grandes cidades fortificadas, o povo Chachapoya sucumbiu, por volta de 1450, em decorrência de ataques dos Incas. Após tal episódio, acabaram se aliando aos espanhóis, culminando no fim dos povos Incas.

Entretanto, a aproximação aos espanhóis pouco trouxe de benefício ao povo Chachapoya, que acabou sofrendo com epidemias trazidas da Europa e perderam sua independência.

Após 200 anos sob domínio espanhol, o povo Chachapoya foi reduzido a apenas 10% do total pré-colombiano. Fora o legado "eterno" da cidade de Kuélap (a Macchu Picchu do norte e de dificílimo acesso), tal povo deixou suas múmias, que são encontradas em grandes altitudes.

Uma dessas e talvez a mais impressionante é a múmia que grita. Muitas teorias surgiram para explicar a posição e a expressão de medo ou dor da múmia.



A equipe do Imagens Históricas buscou informações a respeito do acervo da imagem, para creditá-la. Entretanto, nada foi encontrado. Caso a encontrem, gostaríamos que nos alertassem via e-mail, por gentileza: imagenshistoricas@r7.com






























Foto famosa de uma das múmias Chachapoya, povo rival dos Incas.

A história do povo Chachapoya, por si só, já é fascinate. Eram considerados os "guerreiros das nuvens", pois cultivavam suas plantações em grandes altitudes. Há relatos, também, de que eram belo, altos e possuíam a pele mais clara. 
Apesar de terem construído grandes cidades fortificadas, o povo Chachapoya sucumbiu, por volta de 1450, em decorrência de ataques dos Incas. Após tal episódio, acabaram se aliando aos espanhóis, culminando no fim dos povos Incas.
Entretanto, a aproximação aos espanhóis pouco trouxe de benefício ao povo Chachapoya, que acabou sofrendo com epidemias trazidas da Europa e perderam sua independência.
Após 200 anos sob domínio espanhol, o povo Chachapoya foi reduzido a apenas 10% do total pré-colombiano. Fora o legado "eterno" da cidade de Kuélap (a Macchu Picchu do norte e de dificílimo acesso), tal povo deixou suas múmias, que são encontradas em grandes altitudes.
Uma dessas e talvez a mais impressionante é a múmia que grita. Muitas teorias surgiram para explicar a posição e a expressão de medo ou dor da múmia.
A equipe do Imagens Históricas buscou informações a respeito do acervo da imagem, para creditá-la. Entretanto, nada foi encontrado.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Morrer ou nascer...
Qual o melhor horário para morrer?
- O melhor horário para morrer é o horário seguinte ao horário do nascer...
* Porque seria melhor nascer para logo em seguida morrer?
- Não...não se trata de nascer para logo em seguida morrer...este pensamento é apenas uma metáfora ... metáfora para explicar o real significado do nascer e do morrer para o Planeta Terra: 
. quando ocorre o nascimento , no Planeta Terra, este acontecimento caracteriza para nós, espíritos, uma momentânea "morte" - necessária à nossa evolução. O inverso também é recíproco. Quando um espírito deixa o mundo terreno, para nós, significa o seu renascimento...
* Então porque nos entristecermos com a morte se ela nada mais é do que o renascimento para um estágio evolutivo melhor?
- Se estamos no mundo espiritual a morte (reencarnação) não pode e nem será interpretada como algo definitivo...Entendemos que se o espírito reencarna ou isto acontece pela sua evolução ou para cumprir uma missão que só elevará ainda mais o seu grau de espiritualização...
- Se estamos no mundo terreno a morte nada mais é do que o retorno ao lar...
De uma forma ou de outra morrer sempre será elevar-se mais um degrau no Plano Celeste, sendo assim, ver alguém morrer naturalmente, não deve ser motivo de desespero, muito menos motivo para deixar de viver com alegria... ver um ente querido "morrer" naturalmente - dentro do tempo estipulado por nosso Pai Maior é ter a certeza que este ser tão amado está retornando ao seu seio materno, onde realmente viverá em paz, com tranquilidade para relembrar as Glórias do Mundo Celeste, onde ficará guardando em seu coração todo o amor e carinho por aqueles que na Terra ficaram, até o dia do reencontro final.
Respondendo a pergunta inicial a melhor hora para morrer é exatamente aquela em que acabamos de nascer para a espiritualidade, quando a fé se concretiza e o aprendizado se faz...
Para refletir:
- Morrer não é morrer...
- Morrer é renascer...
São Francisco de Assis
Profecias Apocalípticas (2012) - por Wagner Borges
Escrevi este texto logo após ter sido, mais uma vez, abordado por alguém portando mensagens que falavam de possíveis catástrofes e eventos apocalípticos preconizados por seres extraterrestres para o futuro da humanidade. Ao longo dos anos, isso me aconteceu muitas vezes: alguém cobrando os motivos de eu não abordar temas como astro-chupão, apocalipse, ou a separação dos escolhidos por parte de algum poder superior. O motivo é simples: estou procurando viver o aqui e agora, para aprender o que tenho que aprender. Não sou juiz da nova era para saber quem tem nível espiritual ou não. Mal dou conta de trabalhar a mim mesmo, tentando crescer.
Não tenho a mínima ideia do que irá acontecer amanhã. Só sei que não é possível eu morrer (ou ninguém), pois tenho certeza de que sou consciência imperecível. Se amanhã rolar algo catastrófico, de qualquer maneira, vou me sair muito bem disso: vivo, com ou sem corpo. Se eu ficar encarnado, continuarei tentando crescer; se eu “descascar”* e passar para o “lado de lá”, também continuarei tentando crescer... Aliás, como eterno aprendiz da vida, que outra coisa eu poderia fazer, a não ser procurar crescer?
Tenho observado ao longo dos anos de prática espiritual e contato com público grande, que a maioria do pessoal que fala muito de catástrofes nunca acha que acontecerá algo com eles, os escolhidos e virtuosos, só com os outros, “os infiéis” (segundo suas ridículas escalas de ego de quem são os escolhidos da nova era).
Também tenho observado, nesse pessoal, um grande medo da morte, naturalmente bem disfarçado dentro de seus parâmetros egoístas. Se eles sabem que não morrem e que a consciência é imperecível, por que é que falam tanto de possíveis catástrofes e do risco de morte? O motivo é simples: eles não têm certeza de nada, estão apenas cheios de crenças nisso ou naquilo, sempre prescindindo do mais elementar bom senso para avaliar as coisas.
Se o mundo for acabar amanhã, ainda tenho o dia de hoje para tentar crescer!
Morrer, seja de ataque cardíaco, acidente, ou de apocalipse, nem pensar!
Não dá para morrer, de jeito nenhum; só dá para “descascar” (desencarnar) mais uma vez e seguir além, para a vida em outros planos, como já fizemos tantas outras vezes no passado.
Parte desse pessoal apocalíptico não irá morrer amanhã; eles morrerão antes, de medo!
Repito: não tenho a mínima ideia do que rolará amanhã. Tudo é possível, desde um dia normal, até mesmo um maremoto ou guerra (fatos comuns ao longo da história da humanidade). Os extraterrestres irão descer ou não? Sei lá! Só sei que eles e nós, e tudo mais que exista no universo somos partícula de luz do mesmo TODO que está em tudo!
Não pretendo ser salvo de nada, só de minha própria ignorância. E isso é comigo mesmo; nada tem a ver com seres de outros lugares do universo. É questão íntima e faz parte do meu aprendizado. Com a presença de seres de fora ou daqui mesmo, preciso crescer e aprender muito... Dentro ou fora do corpo, aqui ou além...
Que o homem está destruindo o meio-ambiente e detonando a natureza, isso é fato! Que surgirão conseqüências disso, é óbvio! Que, se não dermos logo um jeito de consertar isso, a atmosfera, o clima, a água e o verde ficarão irreversivelmente contaminados por nossa insanidade coletiva.
Tudo isso já é preocupante, nesse nível onde estamos vivendo, nessa casa planetária, que é um ser vivo igualzinho a nós mesmos. Precisamos despertar a consciência, para olharmos com “outros olhos” e renovarmos nossas escolhas, nossos atos e nossa responsabilidade com o planeta que nos abriga no momento.
No entanto, isso não tem nada a ver com os devaneios de quem, no fundo, tem medo de morrer e fica profetizando o pior. Tal postura é herança psíquica do obscurantismo dos fundamentalistas de épocas passadas, que falavam as mesmas coisas, só que de outros jeitos, mas sempre ameaçando, julgando e escolhendo os eleitos de algum lance apocalíptico. Será que são os mesmos, que ficam reencarnando e repetindo o padrão antigo de não ver o aqui e agora e, como fuga da realidade, projetam o olhar numa visão futura mais amena do que o vazio consciencial de suas vidas no presente?
E, alguns, que supostamente viram o apocalipse futuro, não estariam, na verdade, apenas vendo catástrofes anteriores, passadas por eles mesmos, em outras vidas? Ou seja, o que era retrocognição**, foi interpretado como pré-cognição?
Bom, independentemente de qualquer coisa, ninguém morre mesmo!
Ainda bem que não sou dono da verdade de ninguém. Não sendo mestre, nem de mim mesmo, como poderia orientar os outros sobre temas desse porte?
Então, deixo isso a cargo de quem se julga escolhido da nova era, sábio, guru, mestre, emissário da nave tal, ou enviado virtuoso de algum poder superior...
Esse é o motivo pelo qual não gosto de falar dessa temática em particular.
Estou de “olhar” novo no aqui e agora, louco para aprender o que tenho que aprender. Quem sabe do meu amanhã é O Grande Arquiteto Do Universo, senhor de todos os tempos. Só sei que, dentro ou fora do corpo, serei sempre eu mesmo, um espírito imortal, uma consciência imperecível.
A grande catástrofe não virá de fora. Ela já está dentro, como semente cinzenta, nos corações dos que não vêem o brilho real além das aparências. Ela é esse medo infeliz da morte, mesmo com a pessoa sabendo que não morre! Ela é esse olhar radical dos escolhidos new age, separando o joio do trigo místico que inventaram. Ela é a “viajada na maionese psíquica” de se achar acima da humanidade normal. Ela é a fuga da realidade e a covardia de não tentar ser feliz, aqui e agora! Ela é a inércia milenar de sempre esperar a salvação vinda de fora de si mesma, seja por parte de um mestre ou de um extraterrestre qualquer. Ela é a “masturbação psíquica” de não saber transar com a vida presente. Ela é o que faz as pessoas olharem somente para fora.
A grande catástrofe é não conhecer a si mesmo!
O grande maremoto é o das emoções pesadas, que acalentamos em nossos corações e que destroçam as praias de nosso equilíbrio vital.
O grande asteroide-chupão é aquele medo danadinho, que “CHUPA” todo bom senso de dentro do céu de nós mesmos.
O grande terremoto está em nossas mentes; são os pensamentos negativos que fazem as placas tectônicas da nossa auto-estima se chocarem, causando a destruição de nosso discernimento.
Sem amor e discernimento na consciência, tudo parecerá catástrofe, dentro ou fora do corpo, na Terra e além...
Talvez por isso, do centro de sua sabedoria serena, Buda tenha ensinado o seguinte: “Abaixo da iluminação, só há dor!”
Sim, ele estava certo. Sem a iluminação interior, o resto é o olhar cheio de trevas para a vida, seja o passado, o agora, ou o amanhã.
Oxalá, todos nós despertemos coletivamente nessa luz do entendimento e da paz; para consertarmos as coisas e devolvermos o equilíbrio à nossa Mãe Terra, que merece todo nosso respeito, admiração e agradecimento.
Que me perdoem os apocalípticos de plantão, mas sou mais pela sabedoria da vida.
Sou um espírito e sei disso! E não há nada que possa mudar isso.
Que o futuro venha, como deve ser!
Que as culpas do passado sejam esquecidas e perdoadas; que fique só o aprendizado, para não haver repetição.
E que o presente seja o que ele é: um presente.
Na carne ou fora dela, na Terra ou além, sejamos felizes, aqui e agora, como deve ser!
Paz e Luz.
- Wagner Borges - Sujeito com qualidades e defeitos, espiritualista consciente, não escolhido, não resgatável, mestre de coisa alguma, aprendiz da vida e neófito do TODO, ao qual sempre agradece, por tudo.

Mensagem de Reflexão | A Melhor de 2012 - 2013 ESPETACULAR ! (mensagem d...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Quem tem medo do Papai Noel
Por Joana Abranches
É Natal
Na Evangelização, tudo pronto para a festinha de fim de ano. Brinquedos, roupas e guloseimas serão distribuídos à criançada em clima de muita animação. Poesias, teatrinhos e cânticos, tudo planejado pra celebrar o nascimento do menino Jesus.
Mas na hora de concluir a programação, alguém sugere que um Papai Noel caracterizado por algum companheiro de boa-vontade faça uma entrada surpresa e passe uma mensagem de estímulo ao bem, distribuindo depois os presentes.
A sugestão cai feito uma bomba! Imediatamente o espírito natalino sai de cena e começa a brigalhada. Que ousadia!... Como permitir que o símbolo capitalista do consumismo selvagem adentre o recinto “sagrado” da Casa Espírita e “substitua” o aniversariante, que deve ser o centro das atenções?!?...
E quem falou em substituição? E quem falou que criança fica elucubrando sobre os porquês ideológicos desta ou daquela personagem? Criança gosta de cor, movimento, carinho e fantasia; da energia gostosa do sentimento de amor, facilmente detectada pelo coraçãozinho infantil.
Quem pensa que é fácil conquistar uma criança para que vá à Casa Espírita por prazer e não por obrigação, está muito enganado. Para que isto aconteça é necessário estimular, entre outras coisas, a fantasia e a imaginação. Usar todos os elementos disponíveis a nosso favor. E aqueles que insistem em sustentar a velha metodologia insossa e monótona, e que acham não haver problema algum nos pequenos irem obrigados, porque amanhã, ao amadurecer, serão espíritas militantes e agradecidos pela “evangelização” forçada que receberam, esqueçam. As mocidades espíritas (termo, aliás, ultrapassado, que já deveria ter sido substituído há muito tempo) estão vazias. Na pré-adolescência a turma já começa a evadir, e não tem “santo espíritólico” que dê jeito.
Mas voltemos ao Bom Velhinho. Não é segredo a ninguém que assim como o Dia das Mães – criado com nobres objetivos - foi deturpado e explorado comercialmente, deu-se o mesmo com outras datas e também com o velho Noel. Originado da sensível iniciativa de um homem, em determinada região européia, que resolveu homenagear Jesus proporcionando alegria às crianças das redondezas através da distribuição de presentes na noite de natal, Noel virou lenda, e como quase tudo na sociedade pós-moderna, foi transformado pelo capitalismo de plantão em mais um “garoto propaganda.”
A solução então é expulsá-lo da Casa Espírita? É negá-lo, quando lá fora, queiramos ou não, nesse período ele se torna parte integrante do universo infantil? É discursar sobre a sua promiscuidade consumista a crianças cujos olhinhos brilham quando veem a sua figura estampada ou caracterizada em todos os lugares aonde vão?
Não seria mais inteligente utiliza-lo como mais um recurso pedagógico, para que as crianças percebam o espírito de generosidade que os ensinamentos do Mestre despertam nas pessoas? Ao condená-lo, estamos condenando a generosidade. Ao resgatá-lo em sua essência, nos valendo dele como elemento motivador, revertemos a lógica materialista do presente por si só para a lógica do sentimento de amor que inspira a doação em todos os sentidos. Aí sim estaremos vivendo no mundo com a pureza que possa “santificar” os nossos atos de cada dia, ou seja, fazendo a diferença dentro do que já existe, como nos recomenda O Evangelho Segundo o Espiritismo, à página “O Homem no Mundo.”
Mas se o negócio é abolir o fantasioso, por que não abolimos também a Branca de Neve, a Cinderela, o Visconde de Sabugosa, a Emília?... Se o negócio é transformar a criança em um míni-adulto, mãos à obra! Façamos serviço completo. Roubemo-lhe o direito ao imaginário, ao lúdico, à esperança, abrindo mão da ternura que acolhe e atrai em nome de um radicalismo duro e frio que só afasta... Mas amanhã não nos lamentemos pela falta de trabalhadores amorosos e fraternos em nossas fileiras.
Sejamos coerentes. Excluímos o gorducho e bonachão velhinho, mas não nos incomoda manter adereços simbólicos como o pinheiro, as luzes e outros, nem a tradição dos presentes distribuídos sem nenhuma culpa. E nada mais natural!... Afinal, estamos encarnados. Já abolimos os exageros, a comemoração material pura e simples, mas além da comemoração espiritual a que já nos propomos, o convencional ainda faz parte da nossa forma humana de comemorar. Por que não admitir que ainda nos faz bem enfeitar e iluminar os nossos lares para homenagear aquele que nos veio trazer o presente maior... A luz? E dizem os espíritos que nesse período até “o outro lado” fica mais bonito... Só que adornado pelas nossas vibrações mentais, que se tornam mais leves e fraternas. A cada plano pois, a decoração condizente.
Afinal, de que temos medo se o que fazemos durante o ano inteiro, como educadores espíritas, é mostrar a importância maior dos bens espirituais em detrimento dos bens materiais? Ao que me consta, faz parte das nossas reflexões junto às crianças a valorização do ser e não do ter, a exemplificação no lar e na Instituição de que embora os presentes sejam uma demonstração de carinho, não são mais importantes que os sentimentos ou do que a forma como tratamos as pessoas diariamente.
Temos trabalhado o Natal de Jesus da forma correta? Refletido junto aos nossos pequenos sobre a necessidade do seu nascimento cotidiano dentro dos nossos corações através da simplicidade dos hábitos, do cultivo das virtudes e do desprendimento dos bens terrenos? Temos demonstrado, pela forma de viver, que os Shoppings podem ser visitados e curtidos de vez em quando, mas que não é essencial para a nossa felicidade “nos mudar” pra lá e consumir todos os objetos que as vitrines oferecem?Temos criado filhos conscientes da sua realidade de espíritos imortais com direito a um patrimônio muito maior que uma roupa de marca? Temos levado, sobretudo aos mais carentes, a consciência plena de que a pobreza é transitória, que auto-estima independe de poder aquisitivo e dignidade nada tem a ver com classe social? Em nosso núcleo espírita a evangelização é uma só, em horário único, integrando os nossos filhos e os filhos das famílias assistidas pelo departamento assistencial, sem nenhum traço discriminatório?
Há um ditado popular que diz: “Angu de um dia não engorda cachorro...” Se no dia a dia procuramos cumprir bem o nosso papel de educadores do espírito, não será a presença de mera personagem de ficção, em uma determinada data especial, que irá abalar as convicções espirituais de nossas crianças. Só quem não se garante em termos de conteúdo doutrinário e exemplos cotidianos é que tem motivos para temer a presença do “famigerado” Papai Noel na festinha de natal do grupo espírita.
Ah, companheiros, reflitamos!... Pra que temer algo tão banal?... Nossos medos bem que poderiam e deveriam ser outros... Medo de perder a sensibilidade, a capacidade de amar, de demonstrar afeto... Medo de perder a alegria de levar alegria. Talvez assim, nos libertássemos de vez da mais insana das temeridades: O medo maior de ser feliz pelo simples fato de - sem nos importar com “embalagens” - distribuir felicidade em nome de Jesus!
*Joana Abranches é Assistente Social, escritora e Presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno – Vitória/ES – joanaabranches@gmail.com – amorefraterno@gmail.com 

domingo, 9 de dezembro de 2012

AMA
Os Espíritos Superiores não tomam o partido desta ou daquela crença religiosa
- eles pairam muito acima de todas essas picuinhas ! Deus nos ama a todos
igualmente: católicos e protestantes, muçulmanos e judeus, espíritas e umbandistas,
... Deus ama com o mesmo inalterável amor o santo e o pecador !
O que há de mais importante para a Humanidade, segundo a minha concepção e,
talvez, a sua, é o Evangelho, e o Evangelho não é espírita - o Evangelho, é o
Código Universal do Amor ! Jesus não é espírita, não é católico, não é protestante
- Jesus é simplesmente a mais pura expressão do Amor de Deus para toda a
Humanidade !
(Obra: Trabalhadores da Última Hora - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)
**Recebi por e-mail.
Limpe suas gavetas emocionais.

Você tem hábito ou mania de guardar coisas velhas, “cacarecos”, daqueles que não servem absolutamente
para mais nada, mas por um apego sentimental acabam indo parar numa gaveta, para volta e meia dar o ar da graça, quando você mexer nela?
Por incrível que isso possa lhe parecer, a gaveta vai enchendo, até que um dia, você se “enche” de ter todos esses cacarecos guardados e começa a se desfazer deles.
Doa, descarta, joga no lixo.
Aí você descobre que tinha um espaço muito valioso, sua gaveta, cheia de “porcarias” inúteis, que agora está livre para ser útil e guardar nela, bens, objetos, documentos importantes e ainda torná-los acessíveis para usos futuros.
Agora, preste atenção no que vou lhe dizer.
Esse hábito de guardar cacarecos, também acontece com os sentimentos e emoções.
É nesse ponto que eu quero chamar sua atenção hoje, para que você reflita um pouco.
Provavelmente você acredita e aceita a ideia de que cada dia em sua vida é único e a ele cabe sua carga de atividades e responsabilidades.
Que os acontecimentos, pensamentos, sentimentos, emoções e fatos desagradáveis ou inúteis vividos, bem como objetos sem valor devem ser descartados imediatamente, para que não ocupem lugares preciosos no seu coração.
Bem, se assim for, por que tem gente que insiste em carregar para o dia seguinte a carga acumulada de rancor, mágoa e dor?
Fazer isso é como guardar os cacarecos numa gaveta qualquer.
O pior não é só guardar de um dia para outro, mas carregar consigo, sentimentos ruins para a semana seguinte, para o outro mês quem sabe até por anos...
Isso acontece, por que de alguma maneira, as pessoas se apegam ao sofrimento e ressentimento, como se apega a essas coisinhas que são guardadas nas gavetas.
Mesmo sabendo que são inúteis, elas não tem coragem para jogar fora.
Às vezes ainda compartilham esse lixo emocional através de comentários maldosos, lamentações sem fundamento, reclamações vazias. 
Quer ver como é que isso é real?
Veja o que a muitas pessoas postam (escrevem) em perfis e linhas do tempo nas redes sociais.
Minha pergunta é: será que a vida não ficaria mais leve se vivermos como a mente limpa desses pensamentos inúteis e se renovarmos o coração.
Fazendo uma limpeza de vez em quando, como fazemos com as gavetas?
Bem, você há de convir comigo que as marcas e cicatrizes sofridas, ficam para lembrar da vida,
do que fomos, do que fizemos e daquilo que devemos evitar.
É claro que ainda não inventaram nenhum tipo de cirurgia plástica da alma, que possam
tirar essas marcas, as nossas vivências e nos deixar novinhos.
Eu digo: Ainda bem.
É para não nos esquecermos do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que percorremos para chegar aqui. 
Para não nos esquecermos das vitórias e das lutas que foram necessárias para obtê-las.
Portanto, fica uma questão que eu considero importante, você refletir hoje.
Que tal, descarregar e descartar os “cacarecos” da gaveta das emoções, que você trouxe de ontem?
Faça uma análise e observe com sinceridade.
O que te magoou ontem ou hoje? 
Agora pegue esse sentimento nas mãos e observe e se pergunte:
“Quanto esse sentimento em mim, vai afetar ou fazer mal à pessoa que me causou isso”? 
Eu me antecipo e repondo: NADA (ene a de a) N A D A.
Agora me responda sinceramente:
Você vai guardar esse “lixo” de rancor por outra pessoa que só vai ocupar um espaço precioso dentro de você, enchendo a sua gaveta?
Joga fora...
Descarte...
Faça isso por você. 
As mágoas envelhecidas transparecem no rosto e nos atos e eles moldam sua existência.
Claro que é preciso, uma boa dose de coragem e ousadia, para abrir a gaveta do coração e dizer:
Eu não preciso mais disso. Isso aqui não me traz nenhum benefício.
Quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que fizeram a você, mais espaço haverá para novas experiências e lições de vida.
Esvaziando a gaveta do coração das emoções inúteis, você terá espaço para armazenar os bons sentimentos.
Sua vida se tornará mais leve e será mais prazerosa vivê-la intensamente. 
Acredite que a partir dessa atitude de limpeza das suas gavetas emocionais, você vai perceber que coisas boas começam a acontecer naturalmente em sua vida.
É uma simples lei do universo que entra em ação.
Bondade atrai bondade, luz atrai luz, amor atrai amor.
Experimente fazer isso hoje!
Pois, você é um ser único, que merece cada dia que sua vida seja plena e feliz.
Pense nisso...
Tenha um Bom Dia HOJE!
Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Enxaqueca com aura intensifica distúrbios do equilíbrio

Além da dor intensa e do transtorno que costuma causar, a enxaqueca traz consigo outros males: tonturas, comprometimento da estabilidade postural, desequilíbrio dinâmico e alterações na marcha. Esses sintomas são agravados quando a enxaqueca vem acompanhada da aura, sintoma neurológico que provoca fenômenos visuais, como pontos de luz e flashes.

A enxaqueca afeta cerca de 12% da população mundial, principalmente mulheres
Essas descobertas foram reveladas durante estudo realizado pela fisioterapeuta Gabriela Ferreira Carvalho, no Núcleo de Apoio a Pesquisa em Doenças Crônico-Degenerativas (NAP-DCD) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O trabalho de Gabriela foi o primeiro a mostrar que a aura intensifica os distúrbios de equilíbrio que afetam os enxaquecosos.
Trabalhando sob orientação da professora Débora Bevilaqua Grossi, Gabriela avaliou 92 mulheres, sendo que 31 apresentavam diagnóstico de enxaqueca com aura, 31 eram enxaquecosas sem aura e 30 não sofriam de dor de cabeça.
Os resultados revelaram maior desequilíbrio em pacientes com enxaqueca e aura associadas, tanto na avaliação onde os dois pés estavam apoiados, quanto com o apoio em um só pé. A agilidade durante a caminhada também foi menor nas mulheres com enxaqueca. Os sintomas de tontura acompanharam 80% daquelas com aura e 65% do grupo sem aura.
Quem já teve crise de enxaqueca conhece bem o transtorno que causa na vida de qualquer um. E o sofrimento não se restringe a poucos. A doença é extremamente frequente, afetando em torno de 12% da população em todo o mundo, sejam homens, mulheres e até crianças. Outro fato de reconhecimento mundial é a predisposição feminina para o problema. Acomete entre 18% e 20% das mulheres contra apenas 4% a 6% dos homens, com pico de prevalência nos anos produtivos, entre 25 e 55 anos idade.
Impacto na qualidade de Vida
A pesquisadora explica que a enxaqueca é uma cefaleia de alta prevalência que pode estar associada a complicações isquêmicas do tecido cerebral. Na presença de aura, verifica-se maior frequência de danos nas regiões do cerebelo e do sistema vestibular e as repercussões clínicas dessas anomalias ainda são desconhecidas.
O estudo constatou que, mesmo sem a presença da aura, a enxaqueca compromete a velocidade da caminhada. Esses achados, garante a pesquisadora, abrem novos caminhos para investigar a doença e aponta para a necessidade de novos tratamentos e orientação aos pacientes, levando em conta a interferência da aura, por exemplo.
Como a enxaqueca com ou sem aura compromete a estabilidade e a mobilidade, o resultado é de impacto significante nas atividades de vida diária das pessoas. Assim, a fisioterapeuta está preocupada em apontar tratamentos preventivos contra o comprometimento funcional desses pacientes. Gabriela acredita na importância das investigações sobre as alterações na marcha e também na verificação de eventual agravamento do quadro com o processo de envelhecimento.
A preocupação com qualidade de vida a longo prazo faz sentido, já que os atuais resultados foram obtidos em estudos com mulheres jovens —média de 33 a 38 anos — da região de Ribeirão Preto. Tinham diferentes níveis de instrução, desde ensino fundamental incompleto até superior completo. Apresentavam alta intensidade de dor e frequência média de sete crises por mês e não possuíam nenhum outro tipo de doença.
A pesquisa Avaliação do equilíbrio, agilidade e impacto da tontura em migranosos com e sem aura recebeu o prêmio “Wilson de Farias” durante o último Congresso Brasileiro de Cefaleia, realizado no Rio de Janeiro, em setembro desse ano. Foi reconhecido pelos especialistas como o melhor trabalho apresentado em todo o congresso.
Imagem: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: email gabriela.fisioterapia@gmail.com

sábado, 8 de dezembro de 2012

UMA ADVERTÊNCIA ESPIRITUAL AOS ESPIRITUALISTAS
(O Recado Direto do Exu-Guardião ao Povo da Luz)
É fácil cair na ribanceira, o difícil é subir de novo...
O mundo está cheio de gente perversa - que faz magia pesada -, e que nem parece gente, é besta-fera, cheia de ódio.
E como vocês falam do alto da cabeça, das mil luzes, das mil pétalas, da coroa de mil cores*, que deveria ser o ponto mais elevado de cada um, mas, que nada...
Aqui na Terra, com seus pensamentos pútridos, as pessoas transformaram o alto da cabeça no lótus das mil correntes negativas - é, mil serpentes habitam o alto das cabeças dos homens.
Cada serpente é um defeito: têm a serpente do ódio, a serpente do orgulho, a serpente do medo, e daí vai...
É por isso que, às vezes, a própria vida dá pancada na cabeça do homem, para espantar essas serpentes malditas.
O que vocês chamam de kundalini** - e que sobe pela coluna -, vem sendo pervertido por muita gente... A energia sobe suja, lasciva, terrível, e alimenta as serpentes do alto da cabeça.
E é por isso que a vida dá cascudo no homem.
E aqueles, iguais a vocês, que querem trabalhar na Luz, que se acautelem e fiquem de olho vivo... Porque é muito fácil cair na ribanceira das trevas, e a subida é muito difícil.
Eu trabalhei muito tempo no abismo, onde a Luz não chega, e fui subindo, pedacinho a pedacinho, e me erguendo de novo. E, por isso, eu sei que as fossas do umbral*** estão cheias de espiritualistas covardes, que tiveram a maior das chances em vida e não aproveitaram, fugiram da raia, não aguentaram o tranco da verdade na cara, não aguentaram a Luz de frente, correram, fraquejaram, e caíram...
Gente que era para praticar a caridade, e que se perverteu e passou a exalar maldade... Gente que era para estar forte no caminho, mas que debandou, aos montes, e o umbral foi só recolhendo.
E isso é assim mesmo, e muitos de vocês não vão chegar ao fim também... Porque vão cair pela própria fraqueza, pela própria arrogância.
Não tem coisa melhor que percorrer um caminho espiritual, seja ele qual for... Porque reforça a estrutura espiritual do Ser, projeta Luz em seu caminho, protege, e ajuda asuperar os obstáculos (muitos deles vindos de outras eras, por causa de maldades feitas por vocês mesmos, em vidas anteriores).
E é de assustar, ver quem deveria se pautar pela Luz, fraquejar e cair, como se não tivesse noção das coisas,como se fosse cego (de consciência).
Vocês falam de olho espiritual e, no entanto, às vezes, vocês mesmos tapam esse olho... E fingem que não veem. E, depois, vão chorar no umbral, vão chorar nas cavernas, como se fossem bebezinhos desmamados - como se não fossem gente que teria de ser forte.
Quanta gente, agora mesmo (pinguços, pés de cana), está enchendo a cara na noite?... E quantos estão capengando na noite, atrás de drogas?...
Quantos, agora mesmo, estão prestando atenção na vida alheia?...
Quantos estão hipnotizados pela televisão?...
E as serpentes comendo as suas consciências, por cima, além dos ladrões extrafísicos de energia, que vêm e se locupletam, se banqueteiam com os restos que o homem larga com a sua própria mente, defecando pensamentos pútridos e formas mentais**** horrosas na aura do mundo.
Por isso, é preciso que quem caminha na Luz seja forte, que ore ao Pai, que fique firme e não dê mole na estrada. E, às vezes, é melhor levar a verdade na cara, do que se iludir com um monte de fantasias místicas.
Vocês todos, sem exceção, são capengas espirituais tentando acertar o passo, mas agem como se fossem corredores velozes; no entanto, são coxos de alma, mancos de espírito, tentando acertar o passo...
Se bobear, o mundo leva - e a família hipnotiza; e se deixar, cai na ribanceira.
E é por isso que o mundo espiritual alerta: não fujam da raia, não se afastem da Luz, não deem mole para as trevas, e não acalentem serpentes na cabeça.
Orem, trabalhem, façam sua parte nesse mundo doente. Não reclamem de nada.
E se acostumem, porque eu estou aqui - e vou ficar! E vou vir outras vezes, sempre que Deus me der a chance de falar, porque eu não quero ver nenhum de vocês na ribanceira.
Eu não quero recolher nenhum de vocês amanhã no meio da treva, e não quero que ninguém diga que aqui tem covarde. E eu vou ficar sempre ali, no canto, só de olho, e se precisar, eu descerei a lenha...
E, se vocês olharem, na tradição da Índia, vão ver que Krishna era matador de serpentes (e ninguém entendeu que essas serpentes estavam na cabeça dos próprios homens). Ele era o destruidor de demônios (perpetrados pelo próprio homem e engendrados em seu chacra coronário).
Limpem os pensamentos.
Luz na cabeça.
E Força no Espírito!
- Um Exu-Guardião, servidor de Deus -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 21 de Novembro de 2012).
P.S.:
Esses escritos são a transcrição de uma comunicação psicofônica realizada durante uma reunião com os 100 participantes do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB. O espírito comunicante é o mesmo de outro lance psicofônico, ocorrido em 2009. Inclusive, a gravação dessa vez anterior foi apresentada no meu programa Viagem Espiritual - que passa aos domingos, às 12 h 30 min, na Rádio Mundial de São Paulo - 95.7 Fm. - e pode ser acessada no seguinte endereço específico do site do IPPB (na Rádio IPPB - seção de multimídia do site):
Para melhor compreensão sobre esses escritos, sugiro aos leitores que vejam esses três textos postados no site do IPPB, nos seguintes endereços específicos:
"Um Esclarecimento Espiritual dos Exus-Amparadores" -
"Clarinadas Espirituais dos Exus - Os Guardiões do Astral" -
"Toques Conscienciais dos Exus-Amparadores" -
- Notas:
* Lótus das Mil Pétalas - metáfora iogue para o chacra coronário (que é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes.
Obs.: Sugiro ao leitor interessado em aprofundar o estudo dos chacras, que acesse a seguinte série de três textos postadas no site do IPPB, nos seguintes endereços específicos:
Chacras e Cura Psíquica - I
Chacras e Cura Psíquica - II
Chacras e Cura Psíquica - III
** Kundalini - do sânscrito - significa literalmente "enroscada". Esse nome deve-se ao seu movimento ondulatório - que lembra o movimento de uma serpente. Daí a expressão esotérica "fogo serpentino". Ela também é chamada pelos iogues de "Shakti" - do sânscrito - a força divina aninhada na base da coluna.
Kundalini nada tem a ver com o sexo diretamente, muito embora seja a energia que ativa e vitaliza a sexualidade. Devido à prática de exercícios tântricos que envolvem a contenção do orgasmo, quando esse conhecimento chegou ao Ocidente foi logo desvirtuado. Hoje, esse tema surge associado a rituais e posturas sexuais aqui no Ocidente. No entanto, o despertar da kundalini é um processo puramente espiritual e energético em essência. Envolve a ativação dos chacras, principalmente do chacra cardíaco, que equilibra e distribui corretamente o fluxo ascendente da shakti ao longo dos nádis. Não significa acender um foguete esotérico no traseiro e decolar pelos nádis ao longo da coluna, como muita gente imagina. "Acender" não significa necessariamente "ascender". Particularmente, não gosto do processo de despertar da kundalini que é feito por grupos esotéricos ocidentais. Prefiro o trabalho mais energético e naturalista do Yoga.
*** Umbral - plano astral denso; plano extrafísico atrasado.
**** Formas Mentais - são formações mentais modeladas e organizadas pelo pensamento e a imaginação; formas-pensamento; formas ideoplásticas.
GUARDEMOS O ENSINO...
"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos." 
- Jesus - (Lucas, cap. 9 - vers. 44.)
- Por Emmanuel -
Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmo, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar.
Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.
E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.
Não poucos se revoltam, desencantados...
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos" - disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção.
Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?
(Recebido espiritualmente por Francisco Cândido Xavier.)