sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Carga horária dos professores é debatida em audiência

Sindicato quer remuneração por trabalho extraclasse

A carga horária extraclasse dos professores do ensino privado foi debatida nesta sexta-feira em audiência pública no Ministério Público do Trabalho, em Porto Alegre. O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) propôs o tema em setembro e realizou mobilização em outubro.
O presidente do Sinpro/RS, Marcos Fuhr, lembrou que a luta pelo reconhecimento e remuneração do trabalho extraclasse é nacional. “O excesso de trabalho está deixando os professores doentes. É inconcebível a realização de uma extensa jornada de trabalho não remunerada. Os professores desconhecem o que é descansar no final de semana. Trabalhar nas madrugadas e nos finais de semana não é uma exceção, mas uma realidade”, alertou. O sindicato vai sugerir o estabelecimento de parâmetros para garantir o respeito ao direito de folga dos professores.
O presidente do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS), Osvino Toillier, afirmou que não existe profissional que não realize alguma demanda do seu trabalho em casa. “É importante frisar que todas as instituições particulares estão cumprindo à risca a convenção realizada em março, na qual os professores receberam 1% de aumento real além do valor negociado”, explicou. Segundo ele, toda a hora/aula paga pelas instituições privadas tem um bônus correspondente a 1/6 do valor a título de repouso remunerado”, argumentou.
Fonte: Marcos Koboldt / Correio do Povo

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